Shinkansen: viajando em comboio de alta-velocidade pelo Japão.
Hoje deixamos Osaka e marcamos rumo a Tóquio, a frenética capital do Japão. Para percorrer os 500 km de distância escolhemos como meio de transporte o comboio de alta-velocidade, o lendário Shinkansen. Na década de 90, quando estudava no liceu lembro-me que nos livros de geografia havia referências ao Shinkansen como o comboio mais avançado dos nossos tempos. Da minha mesa de liceu, na Avelar Brotero em Coimbra, aquela fotografia era apenas uma realidade intocável, distante e futurista. Nunca imaginei, embora o bichinho da aventura já estivesse em mim, que anos mais tarde eu própria iria viajar dentro deste elemento de realidade virtual...
Hoje já passaram 30 anos...temos o TGV em França, o AVE em Espanha e o Shinkansen já não impressiona tanto. Na Europa a velocidade e a qualidade dos comboios já ultrapassa o congénere japonês, porém, este mantém-se líder no imaginário mundial. (E sim, o nosso Alfa ainda está a anos luz). A grande novidade da JR (Japanese Rails) virá em 2020, com o lançamento do comboio magnético que pode atingir 600 km/por hora. Tenho que cá voltar...
O preço de um bilhete de ida entre Osaka - Tóquio é de 130 euros e é uma forma muito confortável de viajar. É caro, se compararmos com preços europeus, mas continua a ser mais viável e confortável que o avião. Nesta linha Tokaido, - o nome advém da antiga estrada que ligava Quioto e Tóquio - , pode-se observar grande parte do país e ao contrário do nosso Alfa Pendular, não enjoei nem um bocadinho durante as três horas de viagem. O Shinkansen chegou a atingir os 270 km/por hora mas sempre que se aproximava de uma zona populacional reduzia a velocidade por causa dos níveis de ruído.
Existem vários tipos e séries de Shinkanzen e para viajar em comboios de tipo Nozomi, o Japanese Rail Pass não serve, sendo necessário comprar bilhetes específicos. Na estação de Tóquio vi um dos famosos "Doutor Amarelo", um Shinkanzen especial, encarregado de passar por todas estações e linhas, monitorizar que os níveis de segurança se mantêm.
Arrumadores de Pessoas
Na estação de Tóquio, no acesso a outro tipo de comboios, vi os "arrumadores" de pessoas. São funcionários dos carris, de uniforme e luvas brancas, que se encarregam de "arrumar" os passageiros dentro dos comboios, empurrando-os para dentro de forma a maximizar espaço e assegurando-se de que não fica ninguém na zona de fecho das portas. Não gostei nada desta faceta da sociedade japonesa, como boa europeia gosto do meu espaço vital, e não quero ser "empurrada" para dentro de um comboio cheio de gente....
さようなら Sayōnara, Adeus !
Créditos Fotográficos: Avenida Chique | Visit Japan
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