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A Luz da Festa: Dom Pérignon

Se é a rainha das festas então já deve conhecer esta Dom Pérignon. Mas se for como eu, que só de vez em quando é que tenho tempo (e vontade) de ir dançar a clubs, então permita-me que lhe apresente o champanhe mais "in" do momento. É a garrafa luminiscente de Dom Pérignon que com este rótulo especial ilumina as noites mais chiques.

Cá em Portugal, também se vende (e bem!) e custa cerca de 300€ a garrafa. No Algarve, a fosforecente Pérignon foi o grande "hit" nas festas premium e zonas vip dos clubes no Verão passado e agora já anda a iluminar os "reservados" dos clubs e bares mais "in" de Lisboa e Porto. A apresentação espetacular deve-se a uma pequena pilha que se esconde na parte de baixo da garrafa, com botãozinho "on/off". E a tendência não fica por aqui. Para além de beber-se o precioso líquido, há quem ande a colecionar garrafas para fazer candeeiros fosforecentes em casa...

Marylin Monroe dizia que o Champanhe lhe fazia cócegas divertidas na garganta. Sempre presente nas mesas aristocráticas, o champanhe é a bebida que melhor simboliza o mundo das festas luxuosas e o glamour de Hollywood.

A Dom Pérignon é talvez a marca mais famosa do mundo e hoje pertence ao gigante do luxo o grupo LVMH (Louis Vuitton Moët Hennessy).

Eu tardei em gostar de champanhe. Durante pelo menos uma década evitei tomá-lo, por mais de moda que estivesse. Simplesmente não conseguia aguentar o açúcar deste vinho efervescente que rapidamente me subia à cabeça. Assim, embora à Miss Monroe o champanhe provocasse cócegas na garganta, a mim simplesmente me dava dor de cabeça.

Com os anos o meu paladar foi mudando, "dignificando-se" e habituando-se a certas coisas que antes não conseguia sequer apreciar. Hoje gosto de champanhe, especialmente das versões demi-sec, mas continuo a ter cuidado, não seja que a bebida me apanhe desprevenida e me "suba" rapidamente à cabeça!

A Dom Pérignon deve o seu nome a Pierre Pérignon um monge beneditino. Diz a lenda que foi este monge que inventou a técnica de elaboração do vinho branco espumante na região francesa de Champanhe, no nordeste de França. O método champenoise de Pérignon baseava-se numa antiga técnica de preparação de vinho através da fermentação da uva de uma ou várias castas: chardonnay, pinot noir e pinot meunier.

Quase todas as grandes casas como a Ruinart, Veuve Clicquot, Moët et Chandon, Billecart-Salmon, entre outras, reclamam para si a lenda de "ter inventado o champanhe". O êxito de Pérignon consistiu em refinar a elaboração, mas também foi produto da fama associada à bebida e que era designada como "o vinho dos reis e rainhas". Em Reims, uma cidade no coração de Champagne é onde se coroavam os Reis e as Rainhas da Monarquia Francesa e a bebida era presença assídua nas festas e comemorações. Pérignon soube misturar diferentes vinhos da região, até conseguir uma bebida com um sabor equilibrado e harmónico.

A preparação desta bebida inclui várias fases, desde uma cuidadosa separação e prensagem das uvas para obter um sumo puro de uva. Para aguentar a pressão da fermentação, Pérignon resolveu escolher garrafas de vidro mais espesso e substituir a antiga tampa de pauzinhos de cânhamo por uma rolha de cortiça. A fase seguinte, a do repouso, é feita em adegas que mantêm uma temperatura constante e estão escavadas debaixo da terra. As galerias subterrâneas atingem hoje, quilómetros e quilómetros de extensão.

Beijinhos Chiques! Tchin-tchin!

Mais informação: http://www.domperignon.com/

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